domingo, 14 de novembro de 2010

Because of You

Because of you
the scratches on my face
will never be erased
by someone else's warmth

Because of you
the winter feeds my heart
while summer blows and burns
my disapearing youth


Larga-me.
Estou inconstante, em erupção, a fervilhar, capaz de ser levado.
Levado pelo vento, envolto no fumo do cigarro que lentamente se apaga entre os dedos das minhas mãos gélidas e trémulas.
Sinto-te como não queria, sonho como já aprendi que não posso. Queria ser feliz, libertar-me.
És incapaz de roçar a compreensão do sentimento que nutro por ti.
Rodopio mais uma vez, as paredes encerram-se sobre num, sinto-me esmagado pelo peso da minha respiração.
Queria parar. É um vómito que sai sem conseguir conter. Uma lágrima que perdura pela eternidade. Suspensa. Esperando por ti.
Não aguento outra batalha perdida. contorço-me por ti, pelo que desejava não sentir.
Esta asfixia incessante que a cada segundo arranca mais um pedaço de mim, desorienta-me, tornando-me fraco, frágil.
Quero cair, sem voltar a levantar-me.
Não quero sentir tudo isto de novo, vezes e vezes sem conta. Todos os dias me fazes sentir assim. Leva-me de uma vez.

Acordar sem este aperto.
Sem este desespero.

Ama-me. Ou esquece-me.


My love is gone
Never feel again
because of love
I feel nothing...


Johnny*

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Dia Mais Longo




Hoje é o dia de todos os dias
Hoje é o dia mais longo das nossas vidas
Põe o teu corpo, bem junto do meu
Uma voz escondida disse: "Eu. Sou eu."

Os meus olhos perdem-se no lento ondular cinzento. É incrível observar como ultimamente aquele pedaço de água reproduz tão bem o escuro que me invade e aprisiona a alma. A luz do dia já foi há muito substituída por um lusco-fusco laranja que se reproduz pelas margens da cidade.
Embrenho-me nos meus pensamentos, que de vez em quando são assolados pela conversa das duas raparigas que à minha frente se encontram, e cujo tema de conversa é invariavelmente as preocupações da rotina diária. Que inveja.
Distraio-me demais e por pouco não perco a minha paragem.
Suspiro, reúno coragem e subo. Não sei bem para onde.

Hoje queria estar na rua. Continuar a sentir a chuva incessante a fustigar-me a pele. Imóvel no vento, sentindo a liberdade. Sentindo-me único. Natural.

Vaguear a noite inteira sem destino. Sem certezas. Sem preocupações.

Apenas na esperança de numa dessas encruzilhadas me poder encontrar.



Cuida de mim, traz-me aconchego, tenho frio
Quero sair, leva-me p'ra um lugar, que nunca ninguém viu
Depois será tarde, p'ra sempre mais tarde
Ontem já não conta, já está esquecido
Pedes-me o céu, respiro o teu ar
Desejas meu beijo, faz-me voar!



Johnny*


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Don't let it end.

CORRE!

Luta. Mexe-te, usa todas as forças.

Salta barreiras. Transcende aquilo que pensas que podes suportar.

Corre por ti.

Corre por quem te ama.

PELA VIDA.

Nunca pares. És único, especial. Tu consegues.

Não desistas, estás quase lá! Usa todo o teu coração, todo o teu empenho, todo o teu esforço.

Por aquilo que vale a pena, por aquilo que é importante, por aquilo que queres, pelo que é real, pelo AMOR!

Sente, respira, absorve e transcende-te. Deixa que o vento te comande.

EXPLODE!

Johnny*